- Anderson Pinto
Autoconhecimento - Inteligência Emocional e PNL
Olá,
Dando continuidade aos pontos que conversamos na live sobre “Como a PNL pode ser uma aliada para aumentar a sua inteligência emocional”?
Que ocorreu no dia 14 de maio de 2020, das 18 horas até as 19:15, quando estive na sala digital da Escola de Negócios da Saint Paul, junto com os professores André Nardy e Victor Bacchi.

Nesse post vamos tratar do autoconhecimento emocional.
Para trabalhar o autoconhecimento sob a ótica da inteligência emocional existem várias ferramentas e técnicas que permitem entender como processamos as informações e tomamos a decisões.
Podemos citar:
· O indicador de personalidade de Myers-Briggs (MBTI);
· O Barret Personal Value Assessment (PVA) para conhecer seus valores;
· O StrenghtsFinder
· O DISC
Acredito que todas as ferramentas e técnicas da PNL contribuem para o autoconhecimento, pois primeiro você usa para trabalhar a si mesmo e depois para que possa ajudar outras pessoas.
Podemos pensar essa situação como o procedimento de segurança quando viajamos de avião, onde a aeromoça avisa que cairão máscaras de oxigênio e que devemos colocar antes de ajudar outra pessoa. Porque se você não colocar a sua máscara de oxigênio, você pode desmaiar e com isso não conseguirá ajudar a outras pessoas.
Na PNL funciona da mesma forma quando mais eu me conheço mais poderei ajudar outras pessoas.
Para trabalhamos o autoconhecimento é importante entendermos como é nosso funcionamento interno e como aprendemos.
Aprendemos através das informações que chamamos de eventos externos e captamos essas informações através dos nossos canais:
Visuais
Auditivos
Cinestésicos (Tato, Paladar e Cheiro)
Nós aprendemos pelos três (03) canais, contudo existe um canal predominante ao reconhecer o canal predominante fica mais fácil entender como aprendo melhor.
Para descobrir o seu canal predominante observe quais são os tipos de palavras que você utiliza com mais frequência, quando você escreve, fala e pensa.
Exemplo:
Visual – bonito, ver, revelar, imagem, iluminar e outros.
Auditivas – ritmo, volume, tom, ouvir, cantar, ecoar.
Cinestésicas – doce, leve, sentir, suave, trocar, agradável.
Também é possível perceber pelos movimentos dos olhos.
As informações que foram captadas pelos seus canais de aprendizado serão processadas internamente em nossos cérebros.
Neste processamento utilizamos:
Omissões – é o processo pelo qual dirigimos nossa atenção de maneira seletiva para alguns aspectos da nossa experiência e omitimos outros.
Exemplos de Omissões que ocorrem na nossa comunicação:
Eu estou confuso. (Confuso em relação a que?)
Isso me chateia (O que te chateia?)
O outro é melhor (Melhor do que o quê? Ou comparado com quem?)
Distorção – é o processo que mudamos a nossa experiência. Deixando mais agradável ou não.
Exemplos de Distorções que ocorrem na nossa comunicação:
Planejamento é perda de tempo. (É perda de tempo para quem?)
Meu chefe não gosta de mim. (Como você sabe?)
Ele me faz ficar zangado. (O que ele fez para você ficar zangado?)
Generalizações – é quando consideramos um só exemplo ou experiência representativas de todo um grupo.
Exemplos de Generalizações que ocorrem na nossa comunicação:
Ninguém me entende. (Ninguém?)
Eu não posso falar o que penso. (O que aconteceria se você falasse?)
Eu não devo mostrar os meus sentimentos. (O que impede)
Além desses fatores apresentados temos outros que contribuem no processamento interno que são nossas crenças, valores, objetivos e o nosso estado emocional interno no momento que processamos as informações.

A PNL pode nos ajudar a entender e compreender melhor a nossa comunicação utilizando o Metamodelo de linguagem.
O Metamodelo é um conjunto de perguntas que permite reunir informações mais especificas da experiência a fim de conseguir uma melhor representação da experiência que foi vivenciada.
Outro aspecto que a PNL me ajudou muito foi ser mais flexível.
A flexibilidade me ajuda entender se o que eu estou fazendo não está funcionando, preciso fazer algo diferente.
Permite sermos mais abertos, aprendermos mais, entender como as coisas funcionam, adaptar-se as mudanças.
Nos dias atuais desafiadores de isolamento social que estamos vivendo novas forma de se relacionar, trabalhar e viver estão sendo implementadas e para nos adaptar a essa nova configuração precisamos trabalhar a flexibilidade.
Para desenvolver a nossa flexibilidade temos que entender como funcionamos, quais são os padrões comportamentais predominantes e utilizarmos novos padrões de comportamentos, pois se queremos algo novo, temos que fazer algo novo ou diferente.
Falando mais um pouco sobre flexibilidade uma dica é prestar atenção como está a nossa comunicação interna.
Pois muitas vezes utilizamos frases com a seguinte estrutura:
Eu tenho que acordar cedo;
Eu tenho que ir à academia;
Eu tenho que estudar;
Ao utilizar esse padrão de frase parece que tudo o que você faz é uma obrigação e ao pensar como uma obrigação dar um sentimento não muito bom.
Agora se você modifica a sua frase para:
Eu escolho ir na academia;
Eu escolho estudar; e
Eu escolho acordar cedo;
O estilo de frase dá um sentimento de liberdade, pois você escolheu fazer tal atividade e se olharmos de forma mais ampla o resultado da nossa vida tem ligação direta com as nossas escolhas.
Espero que tenha aproveitado esse segundo post no qual falamos sobre algumas das ferramentas da Inteligência Emocional e da PNL que podem ser utilizadas para trabalhar o autoconhecimento.
Se o texto foi útil para você e acredita que outras pessoas possam aproveitar fique à vontade para compartilhar.
Forte Abraço!!!

Anderson Pinto
Professor | Coach de Carreira | Assessor de Investimento | Sócio da ASP – Coaching & Consulting e da Manhattan Investimentos.
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